Observados os dispositivos do CAPÍTULO VI, art. 47° ao 56° da DELIBERAÇÃO 017/2012, será defendida no dia 28/Agosto/2023 às 10h00min, por Videoconferência, a DISSERTAÇÃO DE MESTRADO intitulada “Durabilidade de compósitos cimentícios reforçados com fibras de PVA com elevada capacidade de deformação frente ao ataque de sulfato de sódio e de magnésio”, apresentada por Philipe de Oliveira Vital, candidato ao título de Mestre em Engenharia Civil, área de concentração de Estruturas.
A Comissão Julgadora constituída pela DESIGNAÇÃO N° 007/2023 é formada pelos seguintes professores.
N° de Ordem | NOME | Titulação Máxima e Instituição onde foi Obtida | Entidade a que Pertence | Observações (1) |
1 | Margareth da Silva Magalhães | Doutor (DSc) / COPPE – UFRJ | UERJ | Presidente/ Orientador |
2 | Saulo Rocha Ferreira | Doutor (DSc) / COPPE – UFRJ | UFLA | |
3 | Regina Helena Ferreira de Souza | Doutor (DSc) / IST – Lisboa | UERJ |
RESUMO
A deterioração de estruturas na Engenharia Civil tem gerado preocupações sobre durabilidade, levando a busca por materiais inovadores como alternativas para reparos e reforços. O compósito cimentício com enrijecimento na tração (SHCC) desponta como solução com características mecânicas superiores, alta tenacidade e controle de abertura de fissuras. Porém, sua aplicação em ambientes sulfatados enfrenta lacunas de conhecimento devido à falta de documentação e regulamentações. Este estudo aborda o comportamento do SHCC após envelhecimento de até 1092 dias em sulfato de sódio e sulfato de magnésio, usando amostras em cura em água com hidróxido de cálcio pelo mesmo período, como referência. O estudo abordou 3 variações de misturas, com diferentes teores de cinza volante e água de amassamento. Foram realizados ensaios de compressão axial e flexão em quatro pontos, para avaliar as propriedades mecânicas, e ensaios de absorção, porosidade, massa específica, expansão e MEV para estudo das propriedades físicas. Os resultados mostraram que as misturas de compósito cimentício reforçado com fibras tiveram um bom desempenho em sulfato de sódio, sendo equiparado em muitas propriedades com as amostras de referência. Para o envelhecimento em sulfato de magnésio, todas as misturas apresentaram, aos 1092 dias, alterações significativas em absorção de água, porosidade, expansão, resistência à compressão, tensão de primeira fissura e máxima, bem como na capacidade de deflexão dos compósitos, quando comparados com as amostras de referência.
Dados:
Responsável: Profa. Margareth da Silva Magalhães
